Paredão: Bye Super, vem jogo!

Primeira eliminação vinda de um paredão triplo, dois veteranos perdidos e um novato com sangue nos olhos. Quem perde, quem ganha?

Se analisarmos friamente, Boninho desde o início da 13ª edição  incentivou a rixa entre veteranos x novatos. Não vingou! Nem pra audiência, nem pra edição e menos ainda pros participantes. O discurso de que “estão perseguindo fulano”, “estão combinando voto” é batido. O combustível dessa edição é outro.

Disse que, em um primeiro momento, logo após a formação do paredão, a saída do Yuri seria uma perda drástica para o curso do jogo. Será? Pode ser que sim, pode ser que não.  O jogo não para! Lembrem-se que perdemos Aline na primeira semana e o que isso mudou no jogo? Nada. Claro, seria uma edição mais agradável de assistir, mas o jogo continuou e muito bem.

Que a saída de Yuri vai modificar bastante o andamento do jogo é fato. Talvez para os novatos isso seja mais uma vitória, menos um concorrente de peso ao prêmio final. Para os veteranos, serve de alerta que o público continua implacável, intolerante. Como o Bial alertou: não existe a possibilidade de errar, não pela segunda vez.

Mérito de Marcello ou demérito de Yuri? Um pouco dos dois. Gostem ou não, Marcello sabe jogar e joga bem. Demérito de Yuri que mais uma vez pecou pela lealdade a si próprio. Quantas vezes ele irá precisar voltar ao jogo para saber que há que se podar pra poder se vender melhor? Yuri nunca vai aprender a se controlar, nunca vai trair o seu modo de pensar que o faz um dos participantes com maior rejeição e maior aceitação pelo público do BBB.

O BBB é um programa de entretenimento, o que diverte um, causa náusea em outro. Não é princípio fundamental do BBB agradar a todos, mas sim mesclar o amor e o ódio, guerra e paz. E o que alimenta esse conflito interminável? São as alianças de jogo? Os favoritos declarados? Os subestimados? Não, o que alimenta esse constante burburinho são eliminações iguais a de Yuri. Fica aqui uma saudade e uma esperança. Saudade de um participante memorável,  inconveniente, necessário. Esperança de um jogo eletrizante e imprevisível. É jogo que segue, pra quem fica!

Enquanto isso...