terça-feira, 22 de janeiro de 2013


  Terça-feira, noite tensa, noite de eliminação. Tivemos hoje, dia 22 de janeiro de 2013, um dos maiores duelos que será possível presenciar ainda nessa edição, se não o maior. Tivemos uma edição comandada por Jigsaw, completamente terrorista, confusa, imparcial, só pra quem tem nervos de aço.


  Começamos o programa com a certeza de que nada estava definido, que tudo poderia acontecer. Presenciamos a divisão na casa pelos olhos da edição. Uma divisão movida por mero interesse dos novatos confrontando, quem diria, a inocência dos veteranos.

  Não, não acredito que os novatos sejam os senhores do jogo não, tampouco que tenham força para sustentar uma situação que só com muita personalidade será possível se manter. Irão se perder por eles mesmos, é só questão de tempo.

  "Ser conhecido é uma vantagem e uma desvantagem, para os vetaranos. E quem resiste a ser comparado a si mesmo? Só existe passado e futuro, o presente acabou de passar ou ainda está para chegar."  (BIAL, Pedro)

  Dhomini foi campeão da 3ª edição do programa, lá atrás, em 2003. Foi campeão pelo carisma, pela humildade, pela impatia do público com ele. Sim, pra ser campeão é preciso reunir pelo menos algumas qualidades.

  Em seu retorno, o ego do rapaz falou mais alto, entrou achando que bastava dar um replay do que foi no BBB3 e bateu de cara em um novo tempo, uma nova sociedade, um novo estereótipo de vencedor do Big Brother Brasil, se perdeu em suas atitudes, perdeu no jogo. Dhomini se perdeu por culpa própria, pecou pela língua, pelo exagero. Não que ele fosse o participante mais polêmico dessa edição ou coisa do tipo. Seu exagero é explícito em suas próprias falas, grosseiras, nojentas e violentas.


  Digo exaustivamente que o BBB tem que deixar de ser uma vitrine de valores e preceitos morais para se tornar um programa de entretenimento, de diversão, um JOGO. E não são os valores morais que me motivam a sentir nojo, repulsa, aversão ao jogo de Dhomini. Ele por si só foi capaz de cativar todos esses sentimentos.


  Há quem diga que Dhomini foi o carrasco de sua própria tragédia, discordo. O responsável pela eliminação de Dhomini foi o sentimento, foi o amor, foi a verdade, foi a intensidade que existe dentro daquela casa e que personifica-se em Anamara.

  Anamara é passional, nada racional. É a antagonista de qualquer bom articulador. É coração bom sem aquele típico ~coraçaum baum~. Capaz de despertar a ira dos que se privam de viver intensamente como ela e plenamente capaz de consquistar o coração dos que desejam ter um pouco de Anamara em si. Lembro perfeitamente quando Bial, em um dos paredões de Anamara no BBB 10, disse que poucas vezes pode presenciar uma entrega tão grande quanto a de Anamara. Na época, chegou a compará-la a Natália, que hoje divide a casa com ela. Quisera Natália ser Anamara.

  Hoje pudemos assistir ao recomeço de uma edição que começou completamente equivocada. Hoje o jogo está zerado, não tem vencedor declarado, não tem absolutamente nada definido. Esperanças renovadas com um público de 54%, que merece todo nosso amor. Nada contra os 46%, mas adianto: to rezando por vocês.

Recadinho pra você, Dhomini:



                     e 

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